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Trançando sonhos: curso promove autonomia e cidadania para mulheres em São Paulo
A emoção, a solidariedade e o espírito de agradecimento marcaram a cerimônia de encerramento da primeira turma do projeto social “Entrelaçando Histórias e Rendas”. A iniciativa, promovida pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) em parceria com a Apcef/SP e a ONG Moradia e Cidadania, faz partes das ações da campanha Fenae com Elas, e oferece aulas de tranças para mulheres em situação de vulnerabilidade social no bairro da Vila Joaniza, localizado na zona sul da capital paulista.
A festa de encerramento da primeira turma de formação contou com a participação de dirigentes das entidades envolvidas, voluntários e as alunas do curso. Ao todo, 24 mulheres foram certificadas no curso de trancistas. Além das mulheres, outras 10 pessoas foram certificadas com o curso de inclusão digital.
O presidente da Fenae, Sergio Takemoto, destacou a importância da formação para a transformação social das alunas. “A formação dessas mulheres é mais um importante fruto do edital 004 de responsabilidade social da Fenae. Essa ação só é possível graças à união entre a Fenae, a Apcef, a ONG Moradia e Cidadania e todas as pessoas comprometidas em promover a inclusão produtiva de mulheres em situação de vulnerabilidade social. Sem dúvidas, ter esse certificado em mãos representa mais uma possibilidade de mudarem o rumo de suas vidas”, reforça Takemoto.
Membro do Comitê Gestor e diretora da Fenae, Lourdes Barboza celebrou o encerramento da primeira turma do curso destacando a importância do projeto para a autonomia e autoestima das alunas. “Esse projeto de geração de renda vai além das técnicas aprendidas: promove acolhimento, fortalece vínculos e proporciona momentos de escuta e troca. Tivemos debates importantes, assistimos aos vídeos da Plataforma Fenae Transforma, e as mulheres ficaram muito tocadas. O encerramento foi emocionante, com a presença das alunas e seus familiares. Pensamos cada detalhe para que fosse um momento inesquecível, porque muitas dessas mulheres nunca tiveram uma formatura. Queremos que elas se sintam valorizadas”, destacou Lourdes.
O diretor da Apcef/SP, Edvaldo Rodrigues da Silva, destacou a importância do curso de trancista para as mulheres. “Para mim, o curso de trancista traz uma proposta extremamente necessária para o momento que estamos vivendo. Ele consegue, no mínimo, responder a três questões que afligem o público-alvo. A primeira é oferecer um primeiro passo para quem deseja exercer uma profissão. A segunda, para aquelas que já iniciaram na área, é agregar valor a outros serviços, como maquiagem, cortes de cabelo ou design de sobrancelhas. E, por fim, o curso fortalece a autoestima das profissionais que atuam nesse segmento, além de proporcionar um serviço mais exclusivo, que pode fazer uma grande diferença na vida delas”, reforça Edvaldo.
Viviane Pinheiro, coordenadora de Projetos Sociais da ONG Moradia e Cidadania em São Paulo, destacou a importância de promover cidadania por meio do projeto. “A formação dessas 24 mulheres representa uma verdadeira transformação na vida de cada aluna, especialmente porque a atividade de trancista é, por lei, reconhecida como uma profissão. Além disso, formamos profissionais que poderão garantir sua sustentabilidade financeira a partir desse projeto. Porque trança é mais do que embelezamento. É cultura, é cuidado, é profissão”, reforça Viviane.
Trançando novas possibilidades
A manhã de hoje foi especial para dezenas de mulheres que concluíram o curso de trancista. Entre elas, Deise Nogueira da Silva não escondia a emoção ao receber o certificado. “Esse curso foi excelente, feito com dedicação. Trouxe estrutura, aprendizado e abriu nossas mentes. Sou grata a Fenae por essa oportunidade incrível que transformou minha vida e a de tantas outras mulheres”, contou.
Com brilho nos olhos, Eula Gusmão também celebrou a conquista. “Aprendemos a fazer tranças, sim, mas aprendemos ainda mais a cuidar umas das outras. Foi um despertar para a força da coletividade. Só tenho a agradecer por tudo”, disse, emocionada.
Para Marlene Pereira do Rio, o curso representou uma chance real de recomeçar. “Sou muito grata a quem idealizou esse projeto. Ele nos oferece mais do que aprendizado — nos oferece dignidade e a possibilidade de ter nossa própria renda”, destacou.
Futuro Brilhar
Para fortalecer a campanha e ampliar o engajamento de empregados da Caixa, aposentados, pensionistas e da sociedade civil em geral, acesse o site Futuro Brilhar (www.fenae.org.br/futurobrilhar). Na plataforma, os doadores encontram informações sobre a campanha, os projetos em andamento e notícias relacionadas.
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