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Projetos da Fenae e Apcefs ajudam a melhorar índices de educação no Brasil
O Dia Mundial da Alfabetização, celebrado em 8 de setembro, foi instituído em 1967 pela ONU/Unesco para ressaltar a importância do letramento no desenvolvimento social e econômico global. Como base da educação, a alfabetização é também um direito humano fundamental, previsto na Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH). Apesar de sua importância crucial para o desenvolvimento humano, o acesso ao ensino básico de qualidade — essencial para garantir esse direito — ainda é uma realidade distante para milhares de pessoas no Brasil.
Neste Dia Mundial da Alfabetização, a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) reforça seu compromisso em trabalhar para melhorar os índices educacionais no Brasil. Por meio do Movimento Solidário, a Fenae incentiva e financia diversos projetos que visam auxiliar no aprendizado de crianças e adolescentes em todas as regiões do país.
Em parceria com as Apcefs e a ONG Moradia e Cidadania dos estados, a Fenae apoia projetos como os desenvolvidos nas Apcefs do Maranhão (MA) e de Santa Catarina (SC). Apesar da distância geográfica, esses estados se unem em esforços para oferecer educação de qualidade a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.
O presidente da Fenae, Sergio Takemoto, destaca a importância das iniciativas para melhorar os índices educacionais. Ele também defende mais investimentos públicos nessa área. "Educação é um direito humano básico, cujo acesso de qualidade precisa ser assegurado a todos. A escolarização de crianças, adolescentes e adultos é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, com pleno direito à cidadania", afirma. "É por isso que a Fenae, as Apcefs de todo o Brasil e a ONG Moradia e Cidadania uniram forças para desenvolver iniciativas que contribuam para a redução desse cenário e tragam esperança de um futuro com mais educação e inclusão social", conclui Takemoto.
A diretora de Impacto Social da Fenae, Giselle Menezes, reforça que importância desses projetos reside em proporcionar ferramentas de empoderamento e autonomia para crianças. Para ela, por meio de programas educacionais e de capacitação, essas iniciativas ensinam habilidades e conhecimentos que capacitam as crianças a melhorarem suas próprias condições de vida, promovendo autonomia e reduzindo a dependência do assistencialismo.
“Projetos bem-sucedidos têm o potencial de gerar mudanças duradouras na comunidade. Ao investir em iniciativas que promovem o desenvolvimento educacional, a Fenae contribui para estabelecer bases sólidas para um futuro mais sustentável e próspero para crianças de comunidades carentes”, reforça Giselle Menezes.
Pequeno Guarani
Em Santa Catarina, o projeto Pequeno Guarani, desenvolvido pela Fenae e pela Apcef/SC em parceria com a Moradia e Cidadania, tem ajudado a mitigar os impactos da pandemia de Covid-19 na educação de crianças da Escola Benonívio João Martins, localizada em Palhoça, uma área vulnerável da região metropolitana da Grande Florianópolis.
Márcio Piazza, diretor da Apcef/SC e responsável pelo projeto, lembra que a pandemia trouxe desafios significativos para a educação na comunidade, pois muitas crianças enfrentaram dificuldades devido à falta de acesso a dispositivos eletrônicos adequados e à internet de qualidade. Três vezes por semana, aproximadamente 100 jovens, entre 8 e 12 anos de idade, recebem reforço escolar no contraturno das aulas regulares.
"O projeto de reforço escolar é uma resposta à defasagem acentuada durante a pandemia e desempenha um papel crucial no fortalecimento e desenvolvimento educacional das comunidades vulneráveis dos bairros Frei Damião e Brejaru", destaca Piazza. "Projetos de inclusão social como este, apoiados pela Fenae, são essenciais para a construção de uma sociedade mais justa e equitativa. Eles não apenas abordam as necessidades imediatas das comunidades acadêmicas vulneráveis, mas também criam as bases para um futuro mais inclusivo e harmonioso, promovendo a justiça social, fortalecendo a cidadania e alinhando-se aos valores de solidariedade e responsabilidade social", finaliza Piazza.
Cantinho da Alfabetização
No Maranhão, o projeto Cantinho da Alfabetização é um verdadeiro alicerce para a comunidade do Anjo da Guarda, localizada na capital São Luis, especialmente para as 60 crianças em situação de vulnerabilidade que recebem apoio e reforço escolar.
Também presidente da Apcef/MA, Giselle Menezes, destaca que a educação é a chave para a transformação social e que, por meio dessa iniciativa, a Fenae desempenha um papel fundamental ao desenvolver projetos que visam contribuir para a transformação da sociedade por meio da educação.
"Estamos proporcionando oportunidades concretas de aprendizado e desenvolvimento. Acreditamos que, juntos, podemos construir um futuro melhor e mais justo para toda a comunidade", afirma Giselle, que também é coordenadora da ONG Moradia e Cidadania no estado. "O Cantinho da Alfabetização é um exemplo claro do compromisso da Fenae em promover a inclusão social por meio da educação. Essas ações não apenas impactam diretamente a vida de crianças e famílias em situação de vulnerabilidade, mas também fortalecem a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Acreditamos que investir em educação é investir no futuro, e a Fenae tem sido uma parceira essencial nessa missão", conclui Giselle.
Futuro Brilhar
Para fortalecer a campanha e aumentar o engajamento de empregados da Caixa, aposentados, pensionistas e a sociedade civil em geral, acesse o site Futuro Brilhar (www.fenae.org.br/futurobrilhar). Na plataforma, o doador tem acesso a informações sobre a campanha, os projetos em andamento e as notícias relacionadas.
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