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No Dia Mundial da Segurança dos Alimentos, Apcef/SC e Moradia e Cidadania celebram sucesso de projeto que incentiva a agroecologia

Em 2023, em sua quinta edição, o tema escolhido pela FAO para marcar o Dia Mundial da Segurança de Alimentos é “Padrões alimentares salvam vidas”.  Conforme a entidade, “a celebração tem o objetivo de encorajar todos, do produtor ao consumidor, a adotar padrões de segurança ao longo da cadeia produtiva de alimentos”.

Em Santa Catarina, o projeto Re-conectando Saberes e Saúde na Escola Básica Professor Benonívio João Martins, na comunidade do Brejarú, em Palhoça, região metropolitana de Florianópolis, é bom exemplo de iniciativas que valorizam o cuidado com os alimentos, a partir da preparação da terra ao combate ao uso de agrotóxicos. A escola atende comunidades vulneráveis dos bairros Brejarú e Frei Damião.

O projeto faz parte da parceria da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) , Apcef SC e a OSCIP Moradia e Cidadania, que prevê ações de melhoria de qualidade de vida por meio de projetos em comunidades no entorno das Apcefs, com ações focadas em atividades esportivas, culturais, de educação complementar para crianças e jovens, capacitação para geração de renda que envolvam o conceito de economia solidária, de educação ambiental, dentre outros.

“A Escola Benonívio João Martins atende muitos filhos de ex-agricultores oriundos do oeste catarinense, cuja principal renda familiar é a reciclagem do lixo. Muitos alunos fazem da merenda escolar, sua principal refeição, motivando a permanência na escola. Sabíamos dos enormes desafios. E os desafios só aumentaram com as chuvas no mês de novembro do ano passado, inundando a escola e danificando o espaço reservado para a horta. Mas, graças aos esforços da comunidade escolar, principalmente à união dos professores e voluntários da Moradia e Cidadania, rapidamente o projeto começou a dar resultados”, diz Marcio Piazza, diretor Financeiro da Apcef/SC, e coordenador estadual da Moradia e Cidadania.

“Não é possível que em um país como o nosso, uma potência mundial na produção de alimentos, tenha 33 milhões de brasileiros passando fome. Isso depois de termos saído do mapa da fome, em 2014. Por isso somamos nessa luta de tentar amenizar a fome em comunidades próximas das Apcefs que estão em vulnerabilidade”, ressalta Sergio Takemoto, presidente da Fenae. 

Construção coletiva

Projeto Apcef SC 430x430.jpg

 O gerente Administrativo da Moradia e Cidadania em Santa Catarina, Sandro Marcelo Xavier, revela que o projeto foi construído de forma coletiva, com a participação da comunidade escolar. A logomarca do projeto, por exemplo, resultou de um concurso de desenho promovido entre os cerca de 1.600 alunos da Benonívio João Martins. 

Segundo ele, o intuito do projeto é não só implantar horta comunitária, mas envolver os estudantes com conhecimentos sobre a terra, plantio e manejo, respeito a natureza, alimentação saudável e como evitar o uso de agrotóxicos. 

Os estudantes participaram de mutirões de limpeza do terreno, mutirões de plantio e aulas práticas, visitas ao horto medicinal e comunidade rural com produção agroecológica e visita à associação de recicladores e produção hidropônica, e no IV Festival Solidário da Pró-CREP – 2022 com foco na produção agrícola inclusiva.

Projeto Santa Catarina 430x430.jpg

 “Junto com isso, recebem ações de reflexão a respeito de plantas medicinais, de dispor no próprio quintal plantas de cunho terapêutico para evitar consumos de fármacos industrializados”, destaca Marcio.

 A proposta do projeto também trabalha a questão da interdisciplinaridade.  A atividade de hortas está vinculada a algumas disciplinas como Biologia e Geografia.

“O projeto também tem sido uma porta aberta para o exercício de voluntariado de colegas da Caixa que fazem parte da Moradia e Cidadania ou que estão mais próximos, como os mutirões de limpeza dos terrenos, preparação e organização dos canteiros”, acrescenta o representante da Moradia e Cidadania.

Para Marcio Piazza, é gratificante o envolvimento dos estudantes. “Ver os sorrisos estampados nos rostinhos das crianças significa muito. Significa a união da escola e voluntários da ONG Moradia e cidadania. Significa que a mensagem de que podemos construir um mundo melhor, através de uma pequena horta, chegou na comunidade escolar. Significa o sucesso do projeto”, reforçou.

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