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Fenae promove inclusão digital para jovens e adultos em São Paulo

Projeto Conectados para o Futuro da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) e da Apcef/SP, em parceria com a ONG Moradia e Cidadania, promove a inclusão digital e social para adolescentes e adultos em situação de vulnerabilidade social e econômica, residentes no entorno da Associação.

Atualmente, o projeto “Conectados para o Futuro” atende aproximadamente 50 pessoas com idade entre 14 e 56 anos. Além das aulas do pacote office e de ferramentas do Google, o projeto também propicia passeios e imersões culturais em museus, oficinas de empreendedorismo, marketing digital e educação financeira para os alunos.

Para o presidente da Fenae, Sergio Takemoto, o projeto é mais uma forma da entidade cumprir com a sua missão social. “É gratificante saber que estamos trabalhando para ajudar pessoas a conquistarem autonomia financeira. Muito mais do que isso, além de ampliar as possibilidades de inserção no mercado de trabalho, cursos como este têm ajudado pessoas em situação de vulnerabilidade social a conquistar a cidadania plena”, destaca Takemoto.

Segundo o presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros, há muito tempo a entidade desenvolve projetos de impacto social para comunidades que ficam em locais próximos ao clube, e que atendem às famílias como um todo. Entre eles, Quadros destaca projetos de geração de emprego e renda, de socialização para os adultos e de inclusão dos jovens através do esporte. “Esta atuação, em conjunto com o Moradia e Cidadania, teve um incremento importante após o apoio da Fenae. Hoje, esta parceria consegue fazer a diferença na vida de muitas famílias, dando a elas mais possibilidades de construir um futuro melhor", destaca.

Com duas aulas presenciais por semana, o curso está dividido em seis módulos: Educação Cidadã, Introdução à Inclusão Digital, Noções sobre Windows, Pacote de Office, Empreendedorismo, e Educação Financeira. Cada módulo também incorpora metodologias específicas, como oficinas, vídeos, estudos de casos e trabalhos em grupo, visando proporcionar uma abordagem abrangente e participativa.

A coordenadora de Projeto Social Conectados para o Futuro da OSC Moradia e Cidadania, Viviane Pinheiro, explica que os módulos foram planejados para que as pessoas pudessem conhecer não somente as suas ferramentas, mas também a noção e o contato com as novas tecnologias e o computador. Segundo ela, a iniciativa já vem dando frutos importantes. “Mesmo sem concluir o curso, conseguimos que pelo menos duas alunas ingressassem no mercado de trabalho. O curso foi primordial para elas conseguirem emprego”, explicou.

Segundo Viviane, o fato de juntar jovens e adultos na mesma turma também tem sido um aprendizado enriquecedor para todos. “O momento em que a gente consegue trazer essas duas turmas, essas duas gerações, e fazer com que a aula seja tão proveitosa e que cada um deles tragam para nós uma percepção, uma realidade e um testemunho diferente, a gente alcança êxito”, explica.

“Temos uma equipe muito comprometida, onde podemos dar o respaldo para esses alunos. Essa é a nossa contribuição para o ingresso dessas pessoas no mercado de trabalho ou no seu empreendedorismo, com marketing digital, educação financeira. É um curso que está sendo muito útil para todos, adolescentes e adultos”, finaliza Viviane.

Um novo emprego

 A estudante Maria Eduarda Teixeira,18 anos, viu no curso uma possibilidade de se qualificar. Ela conheceu o projeto através das redes sociais, e não teve dúvida que aquela era uma chance para conseguir o seu primeiro emprego. “Acabei me surpreendendo bastante desde o primeiro dia de aula. Aprendi coisas muito boas, tanto para o meu currículo quanto para minha vida pessoal, porque tenho colegas e professores incríveis”, conta. 

Segundo ela, as experiências compartilhadas pelos alunos mais velhos ajudaram muito no seu processo de amadurecimento pessoal e profissional.  “Isso contribuiu muito para o meu crescimento, principalmente para o meu currículo e para coisas importantes no mercado de trabalho, que eu não tinha conhecimento talvez por ser mais novo”, finaliza estudante. 

A intuição de Maria Eduarda estava certa. Com a ajuda dos professores, a moça mudou o currículo dela e conseguiu o tão sonhado primeiro emprego. “Na hora da minha entrevista, por citar que eu faço informática na Apcef, me ajudou bastante também, porque informática é algo que eles pedem e eu sabia que eu tinha o conhecimento necessário quando eu fui fazer a entrevista por causa do curso”, relata.

“Me ajudou de uma forma muito inesperada, porque antes eu realmente estava muito frustrada por não conseguir emprego, mas isso foi o que me abriu portas não só para um emprego, mas para o que eu quero seguir de carreira”, comemorou Maria Eduarda. 

 
 

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