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Fenae e Moradia e Cidadania divulgam 2º edital em desenvolvimento sustentável
Será lançada nesta terça-feira (7) a segunda versão do edital para as Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Apcefs), articuladas com as Coordenações Estaduais da Moradia e Cidadania, apresentarem projetos de desenvolvimento sustentável em favor de comunidades em situação de vulnerabilidade, situadas preferencialmente nos arredores das sedes sociais das Apcefs. A ação, resultado da parceria da Fenae com a Moradia e Cidadania, renova e amplia o que foi seguido pelas 12 propostas do primeiro edital, executadas por um período de um ano.
Dessa vez serão selecionadas iniciativas que priorizem a educação complementar, a segurança alimentar e a inclusão produtiva. A segunda edição do edital prevê ainda atuação com projetos esportivos e culturais e reforça, assim, a defesa da Caixa pública/social, ao mesmo tempo que mira a mobilização contra as desigualdades e as injustiças sociais no país. O propósito desses novos projetos é incentivar a adoção de alternativas sustentáveis de educação e produção compatíveis com o atributo e com as demandas socioeconômicas e ambientais da população, alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU.
Para fortalecer a atuação social das entidades representativas do movimento associativo na Caixa, os projetos a serem selecionados pelo Comitê Gestor, com base nas diretrizes estabelecidas pelo segundo edital, devem priorizar um ou mais dos seis objetivos constantes do edital, com suas metas correspondentes. As categorias previstas pelo novo edital são fome zero e agricultura sustentável (ODS 2), educação de qualidade (ODS 4 em dose dupla), trabalho decente e crescimento econômico (ODS 8), redução das desigualdades (ODS 10) e consumo e produção sustentáveis (ODS 12). Ao todo, o plano da ONU indica 17 ODS e 169 metas, todas com o propósito de erradicar a pobreza e promover vida digna para a população até o ano de 2030. Serão buscadas soluções para crises em diversas áreas, trazendo respostas por meio de ações mais sustentáveis.
As regras do segundo edital preveem propostas para um projeto a ser iniciado ou contribuições para a composição orçamentária de um outro que tenha patrocinadores distintos. Poderão ser aceitas, de maneira excepcional, propostas que sejam a continuidade de um projeto realizado por meio do primeiro edital, executado com sucesso em 2021.
Os projetos selecionados pelo Comitê Gestor vão receber apoio financeiro pelo período de até um ano. Há, no entanto, a exigência de que essas ações apresentem capacidade de promover impactos de transformação com o menor recurso, de modo a fortalecer a atuação integrada das Apcefs e das Coordenações Estaduais da Moradia e Cidadania. Para a execução dessas iniciativas, o prazo exigido é de nove meses, com máximo de um ano.
A questão das parcerias é um capítulo importante da ação da Fenae com a Moradia e Cidadania. Serão apoiadas articulações intersetoriais que possibilitem a descentralização das tarefas, a coordenação em rede e a participação dos diversos agentes envolvidos. As modalidades previstas são atividades de apoio, reforço escolar e práticas socioeducativas, com destaque para a cultura (arte, música etc.) e esporte. Em relação à segurança alimentar, haverá estímulo à agroecologia, com prioridade de práticas de produção e consumo referentes a impactos sociais e ambientais. As atividades de inclusão produtiva terão como foco a economia solidária, o apoio na formação de grupos e os empreendimentos coletivos solidários.
Atuação social
O presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sergio Takemoto, explica que a parceria com a Moradia e Cidadania, com participação direta das Apcefs, busca contribuir, por meio de ações de desenvolvimento sustentável, para a melhoria da qualidade de vida de famílias em situação de pobreza. Essa, segundo ele, tem sido uma preocupação cotidiana do movimento associativo dos empregados da Caixa. Afirma que a meta, agora, é ampliar o número de pessoas assistidas (crianças, jovens e adultos), intensificando assim o compromisso da Fenae e das Apcefs, em parceria com a Moradia e Cidadania, com os ODS da Agenda 2030 da ONU.
Sergio Takemoto diz que os projetos e as iniciativas de desenvolvimento sustentável fortalecem os laços das entidades representativas com as comunidades em situação de vulnerabilidade Brasil afora. “Essa realidade tem relação direta com a identidade da resistência contra o retrocesso e aponta para a participação das famílias mais pobres no processo de construção de uma sociedade mais justa, próspera e inclusiva”, declara.
O presidente da Fenae avalia ainda que a parceria das entidades do movimento associativo com a Moradia e Cidadania tem como alicerce ações de melhoria de qualidade de vida por meio de projetos que envolvam atividades esportivas, culturais e de educação complementar para crianças e jovens, com a utilização do potencial social existente nas sedes sociais das Apcefs, aliada à capacitação para geração de renda que envolva o conceito de economia solidária, de educação ambiental, entre outros princípios e diretrizes.
Ele reitera que essas iniciativas estão articuladas com todo o papel público e social efetivados pela Caixa, tendo como diferencial atividades dos empregados e das empregadas do banco, que se unem em torno das Apcefs e da Moradia e Cidadania para levar cidadania e igualdade de oportunidades para quem tanto precisa.
Cronograma
A divulgação do edital ocorre nesta terça-feira, dia 7. O período de inscrições de projetos está agendado entre 7 e 30 de junho. No mês seguinte, entre 1º e 31 de julho, realiza-se a análise dos projetos. Entre 1º e 15 de agosto, haverá a divulgação dos projetos selecionados pelo Comitê Gestor.
É fato, porém, que os projetos a serem apresentados devem priorizar soluções inovadoras e que contribuem para a produção de importante impacto socioeconômico e ambiental positivo no país. É fundamental ainda que a seleção dessas ações leve em consideração a solidez da ideia, o nível de inovação, a capacidade de articulação com os diversos agentes envolvidos no processo, a viabilidade operacional, a capacidade de avaliação e monitoramento e a sustentabilidade financeira.
“Estamos animados e ainda mais confiantes na participação das nossas entidades representativas no segundo edital da parceria. A experiência com projetos-pilotos foi extremamente importante para o aprimoramento de instrumentais e da qualificação de todos os envolvidos, desde a elaboração, execução e análise”, avalia Jerry Fiusa, membro do Comitê Gestor da parceria.
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