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Escola apoiada pela Fenae, Apcef/DF e Moradia e Cidadania recebe visita técnica dos idealizadores do projeto
Investir em reforço escolar é primordial para o acompanhamento da evolução educacional das crianças. Este é um dos princípios que norteiam o projeto “Tempo de Reaprender”, uma parceria desenvolvida no Distrito Federal entre a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), a ONG Moradia e Cidadania e a Associação do Pessoal da Caixa do Distrito Federal (Apcef/DF).
Na capital federal, são 81 crianças atendidas pela ação. O projeto acontece desde setembro de 2022 na Escola Classe nº 2 da Cidade Estrutural, região administrativa do Distrito Federal que surgiu com a invasão de catadores de lixo, que, buscando meios de sobrevivência, foram criando seus barracos perto do aterro sanitário.
Em visita à escola, realizada nesta quarta-feira (24), representantes da Fenae, da ONG e da Apcef/DF puderam conhecer a estrutura do local e o projeto em desenvolvimento.
O presidente da Apcef/DF e presidente do Conselho Deliberativo Nacional da Fenae, José Herculano (Bala), também esteve presente na visita. “Me sinto muito honrado em contribuir e estar aqui acompanhando este projeto. Costumo dizer que apoiar ações educacionais é investimento. Por isso, esperamos dar continuidade em projetos como este e que esta escola continue servindo de modelo para outras instituições”, ressaltou Bala.
Celeste Fonseca, diretora de Assuntos de Aposentados da Apcef/DF, reforçou: “para que uma pessoa se torne um bom adulto, ela precisa de uma boa educação. Estamos muito felizes com os resultados apresentados e agradecemos o trabalho de vocês. A Apcef/DF está de portas abertas para as crianças, suas famílias e professores”.
Laurêncio Korbes, presidente da Moradia e Cidadania, agradeceu à diretoria da escola pela receptividade e parabenizou pela capacidade de gestão do projeto. “Temos a informação de que o resultado está sendo ótimo aqui, na escola [Classe nº 2 da Estrutural]. Ao atuarmos em conjunto, podemos oferecer muito mais. Continuem contando com a ONG Moradia e Cidadania, especialmente no que diz respeito aos temas ligados ao desenvolvimento sustentável de uma nação”, disse.
Um dos apoiadores da ONG, o aposentado Caixa Vilmar Martini, também acompanhou a visita técnica e falou da parceria. “Eu participo da Moradia e Cidadania há algum tempo e vejo que o trabalho conjunto com a Fenae tem dado bastante resultado positivo. O que falta no nosso país, e eu vejo que os empregados Caixa também estão empenhados, é o apoio às comunidades mais carentes. Portanto, sempre que possível, a gente tem ajudado para que os projetos cresçam e mais pessoas sejam beneficiadas”, afirmou.
Diante de um cenário de situação de vulnerabilidade socioeconômica, a iniciativa da Fenae, da Moradia e Cidadania e da Apcef/DF trazem esperança para esses pequenos estudantes. A diretora da escola, Maria Leodenice Alves, reforçou a importância do projeto e informou que “houve um salto qualitativo muito grande na aprendizagem dos alunos”.
“Essa ação é recebida com muito carinho por todo corpo docente da nossa escola. As crianças recebem um atendimento individualizado, onde a dificuldade pode ser interrompida. As crianças que estavam com dificuldade demonstraram mudança e, ao retornarem para as salas de aula, percebemos a evolução. As que são atendidas são beneficiadas diretamente. Já as que não precisam de reforço são beneficiadas indiretamente, pois os professores conseguem, com mais facilidade, repassar o conteúdo para as que não precisam do acompanhamento individualizado”, explicou a diretora.
Mãe de aluno que recebe o atendimento individualizado, Sueli da Silva reforçou: “Está sendo muito importante para o meu filho, que andava desanimado e agora chega em casa muito feliz com o resultado. Espero que este projeto continue ajudando esta escola”.
Na escola da Cidade Estrutural, as crianças do 1º e 2º ano do Ensino Fundamental são atendidas três vezes na semana. São duas horas de acompanhamento, divididos por grupo, nos períodos matutino e vespertino. Antes de receberem o reforço escolar, as crianças passam por uma análise denominada psicogênese, onde os professores avaliam e encaminham para o atendimento se for verificada a deficiência na aprendizagem. Os professores do reforço são contratados pela rede de ensino e passam por uma capacitação oferecida pela escola.
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