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Diretoras da Fenae participam de debate sobre políticas públicas habitacionais para mulheres

Na tarde desta segunda-feira (21/10), as diretoras da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Giselle Maria Araújo de Menezes (Impacto Social), 
Rachel Weber (Políticas Sociais) e Lourdes Barboza (Conselheira), e a analista de responsabilidade social da entidade, Denise Viana, participaram da roda de conversa que debateu o tema “Mulher, a Cidade e o Bem Viver”.  Organizado pelo Ministério das Cidades, o evento virtual reuniu diversas lideranças femininas (das florestas, indígenas, movimento negro, ribeirinhas) onde puderam propor soluções para a construção de cidades mais inclusiva, humana, acolhedora, com acesso pleno à saúde, à moradia e à qualidade de vida.

A diretora Impacto Social Fenae, Giselle Menezes, classificou como uma verdadeira honra participar de um debate tão rico, onde vozes de mulheres de todo o país puderam propor alternativas para diversas áreas sociais. “Muitas trouxeram à tona questões urgentes, como feminicídio, violência ambiental que impacta diretamente as mulheres, o Marco Temporal e a luta por habitação digna”, destacou. “Precisamos avançar nessas pautas para garantir cidades mais inclusivas e seguras, onde o bem viver seja uma realidade para todas. Esses diálogos fortalecem nosso compromisso em continuar trabalhando por um futuro melhor para todas as mulheres”, concluiu Giselle.

Rachel Weber, diretora de Políticas Sociais, destaca a importância da participação popular na construção de políticas de habitação e na criação de um “bem viver” nos territórios. “A emancipação da mulher na sociedade passa fundamentalmente por acesso a moradia digna. Por isso, são tão importantes esses espaços de troca e construção coletiva entre os agentes do governo e lideranças populares.  A Caixa lida diretamente com os financiamentos de moradia popular através do Minha Casa, Minha Vida, que precisa estar sempre sendo avaliado e aprimorado para melhor atender a população”, enfatiza.

Como empregada da Caixa, a diretora Lourdes Barboza, conta que participou ativamente na implantação de programas como o Minha Casa Minha Vida, o Habitar Brasil e o Plano de Ações Articuladas (PAR). Para ela, é essencial que as políticas sociais continuem focadas em beneficiar as famílias que realmente necessitam. Além disso, ela enfatiza a importância de ouvir as mulheres para avançar e aprimorar esses programas, tornando-os ainda mais eficazes e adequados às necessidades da sociedade. “Ouvir mulheres articuladas desse Brasil afora, distantes geograficamente, mas próximas na desigualdade, com observações relevantes do seu território falarem sobre os anseios, preocupações e sugerirem mudanças no programa habitacional foi motivador”, enfatiza.  “Considero muito importante para as lideranças conhecer qual a política do governo e principais alterações para humanizar o programa, é um espaço de escuta e fala que fortalece e empodera essas mulheres para que possam se defender da política partidária, em caso de mudanças”, conclui Lourdes.

A roda de conversa contou com a participação de Alessandra D´Avila - Diretora do Departamento de Produção Social da Moradia da Secretaria Nacional de Habitação-MCID; 
Rosana Mota- Coordenadora Geral do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher do Ministério das Mulheres; Melayne Macedo- Coletivo de Mulheres da Central de Movimentos Populares- CMP-RN (Sociedade Civil); Professora Zenaide- Pedagoga- Povo Tauperang, Wapichana e Maucuxi- TWM-RR (Sociedade Civil), e Marilda Cohen - Chefe da Assessoria de Participação Social e Diversidade (APSD/MCID); Graciliana Celestino.

De acordo com as organizadoras do evento, todas as sugestões propostas durante a roda de conversa serão debatidas no Conselho das Cidades. A ideia é que façam parte das proposições da 6ª Conferência das Cidades, onde serão reformuladas novas políticas públicas.