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Aniversário da Moradia e Cidadania é comemorado nesta quarta-feira, dia 25 de setembro
A Moradia e Cidadania comemora aniversário de 24 anos nesta quarta-feira, dia 25 de setembro. A ONG dos empregados da Caixa Econômica Federal, que foi criada no ano de 2000, sob a inspiração dos Comitês de Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida, por iniciativa do sociólogo Herbert de Souza/Betinho (1935-1997), mantém uma forte ligação com a cultura, a educação, o esporte, a geração de renda, a inclusão produtiva, o meio ambiente e a segurança alimentar. Esse compromisso de solidariedade e de resgate da cidadania é o que a aproxima das entidades do movimento associativo dos trabalhadores do banco público.
Nessas mais de duas décadas, a Moradia e Cidadania tem atuado com ações emergenciais de combate à fome e à miséria, além de projetos de moradia para baixíssima renda, microcrédito, educação digital e geração de trabalho e renda em todo o país.
Desde 2021, entretanto, o interesse da ONG por temática de responsabilidade social ampliou-se, depois de ter sido marcado por uma forte conexão da parceria com a Fenae e as Apcefs de todos os estados, cujo diferencial é incentivar a adoção de alternativas sustentáveis de educação, inclusão produtiva e segurança alimentar para crianças, adolescentes e adultos de comunidades socialmente vulneráveis, alinhadas com os eixos dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU.
Com base nessas diretrizes, a identidade coletiva da Moradia e Cidadania é moldada pelas memórias de atividades de responsabilidade social no Brasil inteiro, mirando as pessoas e as suas relações. “Essas iniciativas não apenas ampliam a visibilidade da atuação dos empregados e aposentados da Caixa, mas ajudam a criar ainda um espaço de engajamento para que todos possam contribuir ativamente para a construção de uma sociedade justa e digna, com menos desigualdade social e mais foco em educação e preservação ambiental”, pontua Laurêncio Körbes, presidente da ONG.
Körbes lembra que a preocupação da organização que preside com as pessoas e o combate à desigualdade são questões muito relacionadas com o papel público da Caixa, banco que protagoniza ações de fomento ao desenvolvimento social e econômico do país.
No Brasil, aliás, os trabalhadores do banco público são pioneiros na organização de comitês que se mobilizam país afora na arrecadação de alimentos, agasalhos, materiais escolares e até ferramentas de construção de moradias. Isso tem possibilitado que, cada vez mais, novas ações continuem emergindo. São muitos projetos espalhados nas diversas regiões.
Atualmente, o trabalho da ONG Moradia e Cidadania é conduzido por 27 coordenações estaduais e 50 comitês de associados, que desenvolvem ações regionalizadas em comunidades em situação de vulnerabilidade social. Essa atuação é impulsionada pela participação de voluntários de muitos estados brasileiros e com diferentes experiências de vida. Uma das metas, por meio da inclusão social, é o fortalecimento da luta por políticas públicas no país.
Em 2001, a Moradia e Cidadania conquistou o reconhecimento como entidade de utilidade pública federal e a qualificação de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), outorgado pelo Ministério da Justiça. A rede da ONG conta com 10 mil associados, aproximadamente, composta em sua maioria por empregados e aposentados da Caixa.
Parceria com a Fenae e as Apcefs
Por sua importância e representatividade, um capítulo à parte da atuação da ONG Moradia e Cidadania é a parceria firmada com a Fenae e com as Apcefs, cujo objetivo é promover desenvolvimento sustentável e inclusão social em comunidades socialmente vulneráveis, situadas no entorno das Associações do Pessoal da Caixa. As iniciativas em parceria são orientadas por princípios éticos e de cidadania, justiça social, direitos humanos e paz, visando a promoção da democracia participativa e a valorização da diversidade.
Para o presidente nacional da ONG, a parceria com a Fenae e as Apcefs é significativa, “pois possibilita a integração de conhecimentos, esforços e recursos, aumentando os impactos dos projetos nas comunidades beneficiadas”. Ele afirma que os programas de responsabilidade social já executados até aqui são desejados e necessários, apresentando resultados dos três editais (2021/2022/2023) que demonstram avanço progressivo na oferta por melhores condições de vida para famílias em situação de vulnerabilidade social. Segundo Körbes, a expectativa em relação ao novo e quarto edital, previsto para o fim de 2024, é grande.
O presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sergio Takemoto, diz que as propostas do próximo edital devem olhar para 2030, data-chave para as metas estabelecidas pelos ODS da ONU, sem perder de vista o alinhamento com os eixos do Movimento Solidário, programa de responsabilidade social da Fenae e das Apcefs. E destaca: “Nosso objetivo, ao estabelecer a parceria com a Moradia e Cidadania, é apresentar uma visão propositiva e inspiradora sobre a sustentabilidade e seus diferentes temas, além de fortalecer as redes de transformação e impacto social já existentes no país”.
Sergio Takemoto afirma ser um ponto de honra reforçar a parceria com a ONG Moradia e Cidadania. Isso, segundo ele, é fundamental para que o Brasil possa ter um pouco mais de esperança e dar dignidade para uma população que tanto está precisando.
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